Este blog foi criado para que o Clã 77, do Agrupamento 323 de Santa Eufémia de Prazins,
possa partilhar todas as caminhadas rumo ao Homem Novo

terça-feira, outubro 11, 2011

Dravim 2011 “Vem Tocar o Céu…”

No dia sete de Outubro de 2011, dois caminheiros e um dirigente deste agrupamento (323- Prazins Santa Eufémia) partiram da sede do agrupamento em direcção a Drave (Base Nacional da IV secção) para mais uma realização do Dravim (actividade escutista só para caminheiros).

O percurso é e foi longo, contudo a vontade de “tocar o céu” (lema desta actividade) falava mais alto.

À chegada deparamo-nos, como já nos teria sido dito, de um longo “caminho” térreo, sem dúvida o termo mais adequado à situação, contudo nada que nos fizesse desanimar (o caminho é uma realidade constante no caminheirismo, sendo mesmo uma das dimensões dos caminheiros, onde somos desafiados a escolher um itinerário de descoberta e de acção.

Ao fim desse longo caminho térreo, chegamos finalmente ao pórtico/entrada de Drave, e neste caso da festa do Dravim.

Procuramos um local onde montar a tenda, que até aí carregamos, sendo já tarde e visto que o programa para o dia seguinte exigia descanso por parte dos caminheiros fomos dormir…

No dia seguinte (Sábado) por volta das 9h 30m procedeu-se ao check-in.

Logo de seguida, deu-se inicio às “actividades de pijama”, onde todos os caminheiros (sem excepção) fizeram literalmente as actividades propostas de pijama, entra as actividades estavam a corrida de sacos, o mata, o voleibol de saco cama, futebol almofada, entre outros, o que levou a confraternizar com todos os outros caminheiros. Esta manhã de divertimento proporcionou a cada caminheiro não só lazer, mas também o diálogo, o conhecimento de outras realidades (embora a uma escala nacional) pois estavam escuteiros de todo o país (Alentejo, Algarve, Vila Real, …) e sobretudo laços de amizade que se criaram.

Finda esta manhã e este momento inicial houve lugar o almoço. Que servia também para os elementos se prepararem para as oficinas que teriam lugar logo a seguir, entre elas OFICINA DE INCLUSÃO, onde os caminheiros tiveram a oportunidade de tornar consciente a diferença, indo um pouco mais além, afirmando mesmo a importância de que o escutismo permita a entrada de “pessoas diferentes” no CNE; outra delas foi a OFICINA DE AÉROBICA, onde pudemos desenvolver a nossa coordenação motora, resistência cardio-respiratória e agilidade; incluindo ainda a OFICINA DO MERCADO INTERNACIONAL, foi um espaço de trocas, em que alguns deram a conhecer oportunidades internacionais que existem pelo mundo fora e outros foram convidados a partilhar a sua experiencia internacional, como é o caso do nosso dirigente Miguel Cardoso, que partilhou com todos os presentes a sua experiencia internacional no México (continente americano) e no Quénia (continente africano).

Posto isto, não poderia faltar a Eucaristia, onde os caminheiros tomam contacto com a Boa Nova de Cristo, fortalecendo-os espiritualmente para as “contradições da Jornada”.

Momento alto da actividade, foi a partilha entre todos os caminheiros, no momento do jantar, onde cada agrupamento levou gastronomia típica da sua região, para que todos tomassem conhecimento da variedade da comida portuguesa.

Para terminar o dia tivemos um momento de reflexão, onde no silêncio da noite, tomamos consciência que nem todos os bens materiais fazem o Homem feliz, mas sim a natureza das coisas.

Sendo já tarde, fomos descansar para que o novo dia que se aproximava.

No Domingo (dia 9) pela manhã tivemos um momento para por à prova os conhecimentos escutistas de cada elemento e das tribos em conjunto, ao mesmo tempo que houve um momento de avaliação para que se possa evoluir posteriormente em algum aspecto que tenha corrido mal.

Ao fim da manha de Domingo foi a vez de desmontar a tenda e partir.

A subida íngreme parecia, à primeira vista, impossível de se fazer, no entanto à medida que era feita, mostrava a determinação que cada caminheiro possui em enfrentar desafios e concretizar objectivos, como diria Johann Goethe “… cada passo deve ser ele próprio um objectivo em si mesmo, ao mesmo tempo que nos leva para diante”.



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