Este blog foi criado para que o Clã 77, do Agrupamento 323 de Santa Eufémia de Prazins,
possa partilhar todas as caminhadas rumo ao Homem Novo

domingo, dezembro 30, 2007

terça-feira, outubro 23, 2007

I ACATRIBO RUBEN

Dias 20 e 21 de Outubro, o dia do Reencontro......

Como já referimos durante o Acanac, os clãs da Tribo Ruben foram simplesmente sensacionais na amizade e no companheirismo. Ainda em pelo Acanac esta data ficou desde logo marcada para nos voltarmos a encontrar para matar as saudades e para trocar fotos, experiências, etc...
O nosso clã não podia deixar de marcar presença e como tal, 3 elementos partiram para a aventura logo na sexta à noite(dia 19). Após alguns deslizes com o nosso "GPS Humano" um pouco descontrolado la conseguimos chegar ao Centro Nacional de Formação Ambienta de S. Jacinto pela madrugada. Como não encontramos a Nossa Tribo Ruben lá tivemos que acordar o chefe de tribo, o Luís Sousa do clã da Maceira que nos deu as coordenadas para nos instalarmos, onde já se encontrava também os escuteiros da Maceira e da Sertã.
No dia 20, mal se começaram a sentir os primeiros raios de sol, a conta gotas lá foram chegando os restantes clãs, S. João de Ponte, Bonfim e Sequeirô. Infelizmente não foi possível ter entre nós os escuteiros de Las palmas e da Polónia que também faziam parte deste grupo fantástico.
Com o grupo todo reunido começamos por efectuar a tarefa que nos tinha sido destinada e com muita alegria e companheirismo procedemos a limpeza de uma parte do campo. Foi bonito ver entre moto-serras, catanas, serras e machados ver toda a gente empenhada na limpeza e ao mesmo tempo a matar saudades dos amigos que tinham feito no Acanac. Com um intervalo para almoço e para um cafezito terminamos de arrumar toda a madeira que tínhamos cortado.
Como o tempo convidava e o dia tinha sido cansativo até aqui, aproveitamos para dar uma fugida à praia. Chegados lá alguns foram logo a correr para uns mergulhos no mar, enquanto que outros aproveitavam para se divertir, a jogar Volley e mesmo com uma dezena a aventurar-se a uma partidinha de Rugby, para os mais despercebidos ainda poderia passar pela cabeça que os "Lobos" estariam a treinar na praia de S. Jacinto!!!!
Já no final da tarde e após a alimentação de lenha à caldeira que aquece a agua dos balneários para os banhos, chegou a hora de nos alimentarmos. Com um jantar regional todos tiveram a oportunidade de provar especialidades de outras localidades do nosso país.
O grande momento chegaria mesmo no final do jantar, quando as luzes se apagaram... e eis que surge uma apresentação com os melhores momentos do Acanac elaborado pelo nosso Chefe de tribo.
Foi o inicio das projecções de várias fotos que nos recordavam os bons momentos que passamos juntos. Depois disso houve uma grande confraternização entre todos enquanto se projectavam fotos do Acanac e ate mesmo algumas do próprio dia.
Quando já toda a gente se preparava para ir dormir, uma surpresa nos esperava..... "Alguem" roubou os sacos de cama de todas as tendas. Inesperadamente tivemos uma caçada noturna que nos levou a fazer incessantes buscas por todos os arbustos. Infelizmente..... o meu saco cama não apareceu, valeu-me a boa vontade da Inês do Bonfim que me emprestou um saco cama, que apesar de só me chegar até à cintura, sempre ajudou a minimizar o friozinho nocturno típico nesta altura do ano junto ao mar.
No domingo assistimos à Eucaristia da freguesia de S.Jacinto e no final com uns frangos assados tivemos mais um momento de partilha e convívio durante do almoço.
No final, tal como tinha acontecido no Acanac, ficou a vontade de nos voltarmos a encontrar, agora nas bases dos Clãs para que possamos conhecer as terras desta nossa família que é a Tribo Ruben.

No final e na hora da despedida, houveram trocas de recordações, abraço, promessas e um sentimento de que esta amizade é sem duvida o maior troféu que podemos trazer do Acanac.
De salientar ainda a presença em alguns clãs de caminheiros que não poderam estar no Acanac, mas tiveram a oportunidade de conhecer neste encontro toda a fantástica família da Tribo Ruben.

Não posso deixar de fazer a referência a uma viatura que fez parte de quase todas as aventuras, que estão descritas neste nosso memorial, e que teve a sua ultima aventura neste ACATRIBO..... ficando, entre outras, na memoria o dia em que com ele descemos até ao pórtico da DRAVE e acreditem que não é fácil!!!!

Antes de regressarmos a casa, e para que fosse uma verdadeira despedida deste que foi um companheiro de grandes aventuras, a tribo teve a brilhante ideia de fazer o que se pode ver na foto em baixo.....



Muito Obrigado a todos pela marca que deixaram no capô do Carro!!!

Por tudo isto que eu digo....

PONTOOOOOO!!!!!
Ruben are you ready??
Ruben, Ruben, Ruben, Ruben!!! ohh ohh ohh ohh
Somos Nós, Somos Nós, A Tribo Ruben Somos Nós!!!!


Clica para ver um slideshow ou uma foto de cada vez para poderes comentar.

Ass: Miguel Cardoso

Lamas de Mouro (Geres)

Nos dias 5 e 6 de Outubro de 2007, o nosso clã juntamente com o clã de Nespereira voltou a Lamas de Mouro. Partimos de manha no dia 5 e chegamos por volta da hora do almoço.
Depois de restabelecer as forças partimos para um trilho até aos moinhos em castro Laboreiro.
No final do jantar foi muito agradável ter um convívio com todos os outros campistas num ambiente de festa e muita alegria, com karaoke e umas guitarradas.
No final chegou o momento de os mais resistentes partirem para uma caminhada nocturna. Saímos do parque por volta das 24h00m e quando voltamos no final do trilho já o relógio marcava 4h00m da madrugada e para a maior parte dos participantes, já estava bem na hora de restabelecer as forças.
A manha do dia 6 serviu para recuperar do esforço despendido na noite anterior e para regressar a casa no final do almoço.
Para trás fica na memória mais 2 dias de muita aventura e companheirismo entre os dois clãs participantes e entre todos os campistas.



Clica para ver um slideshow ou uma foto de cada vez para poderes comentar.

quarta-feira, outubro 10, 2007

DRAVIM 2007

Já passava da 1h de Sábado (29 de Setembro), quando saímos de Sta Eufémia, o destino era um paraíso chamado Drave.
Com o carro carregadíssimo de malas e arcas lá íamos nós, com a felicidade como companhia, tal como aconteceu em todo o Dravim.
Eis que o nosso primeiro obstáculo surgiu mesmo antes de entrar na auto-estrada, fomos mandados parar numa operação stop, mas como sabemos que o chefe Miguel é responsável, estávamos tranquilos, só faltou um pouco de organização naquele carro, porque o selo teimava em não aparecer, mas lá o descobrimos na mala.
Seguimos viagem, sempre com música e piadas para animar, porque a noite já começava a ser longa e era preciso fintar o cansaço de um dia de trabalho.
Mais à frente e já depois de grande parte do caminho percorrido paramos na Estação de Serviço de Antuã, e tivemos que deixar o André sair antes de estacionar, estava mesmo aflitinho por um WC, por ele já tínhamos parado no meio da auto-estrada, um dos momentos cómicos da viagem.
Arrancamos e algum tempo depois chegamos a S. Pedro do Sul, a chegada ao local de destino estava cada vez mais perto, aquele lugar que todos os caminheiros adoram, e gostam de lá estar, porque lá todos nos sentimos em casa.
Depois de passar por javalis, aves e coelhos selvagens, chegamos ao alto da Serra e apanhamos aquele caminho cheio de pedras e muito diferente dos que aqui estamos habituados a ver, mas era o caminho para a Drave, o caminho que se faz com sacrifício, mas vale sempre a pena porque aquele local é único.
Chegamos ao local onde tínhamos de deixar o carro, e como já eram 4:30h, decidimos descansar um pouco ali, até o dia nascer, para não acordar os outros que já estavam a dormir lá em baixo, na Drave.
Acordamos já de dia, porque o chefe Amaro abriu a porta do carro e entrou um frio que ninguém ficou indiferente, mas a vontade de descer era enorme, então foi o que fizemos, mochilas as costas viramos serra a baixo, sempre acompanhados por aquela paisagem fantástica.
Quando chegamos a nossa base já lá estavam algumas pessoas, matamos saudades de alguns elementos que conhecíamos, do ACANAC e de outras actividades.
Montamos as nossas tendas, e fomos para a primeira actividade do Dravim, consistia em seguir um percurso em que íamos encontrando os responsáveis que nos iam explicando algo que tínhamos que fazer, e em troca por a nossa realização recebíamos Dravins, que iriam servir para comprar os Ateliers que queríamos fazer da parte da tarde.
Foi engraçado pela entreajuda entre o pessoal e ate mesmo dos próprios responsáveis pela actividade, porque ali o motivo não era a competição, mas sim o convívio.
Por volta das 13h, como a fome já apertava, fomos almoçar, no final tivemos a descansar um pouco ate porque os olhos pesavam um pouco, porque a noite anterior tinha sido mal dormida.
Cerca das 15h, começaram os ateliers, chefe Miguel quase que nos teve que arrastar da tenda, mas lá fomos todos contentes, o eis que chegamos ao nosso primeiro atelier que era; Artes Plásticas, tivemos a fazer alguns desenhos, e a aprender algumas técnicas que nos foram explicadas.
As 17h fomos para o nosso segundo atelier que era; Tai Chi Chuan, consistia em aprender umas técnicas de relaxar os nossos membros interiores, e aprender alguns métodos que também serviam para ser utilizados como defesa pessoal.
Por azar a chuva começou a cair e cada vez ficou mais forte, tivemos que deixar o trabalho a meio e regressamos as tendas, lanchamos e ai ficamos ate depois do jantar pois lá fora a chuva era intensa, mas a boa disposição continuava ali naquela tenda pequena e apertada para nos os 4.
O sono começou a chegar e então os chefes foram para a tenda deles, e dai a nada já toda a gente dormia, a chuva é que se manteve toda a noite e a bom ritmo.
De manha quando acordamos ela ainda durava e teimava em não parar.
Por decisão da organização e foi o melhor na opinião de todos, só fizemos a avaliação da actividade, e foi-nos entregue uns envelopes que estavam preparados para a actividade da noite que foi cancelada devido a chuva.
Foi decidido que no final, quem quisesse podia vir embora, porque eles não tinham um sítio abrigado, onde coubesse tanta gente para fazer a Eucaristia.
Foi o que fizemos, desmontamos as tendas e de mochila as costas pusemos pés ao caminho, e com algum sacrifício chegamos ao tão esperado carro. É que aquele caminho parece que cada vez sobe mais, que o digam os nossos chefes…
Depois arrancamos, e ainda tivemos que empurrar um pouco o carro, mas lá chegamos ao topo, seguimos e paramos num parque que tinha no centro de S. Pedro do Sul.
O almoço foi uma festa, naquela mesa não cabia mais nada, estava toda coberta. O convívio foi do melhor, pois relembramos todas as peripécias da actividade.
No final seguimos até casa, sempre com a boa disposição como companhia.
A opinião era geral, foi uma actividade fantástica, o mau tempo prejudicou mas não estragou a actividade.
Foi único o ambiente do grupo, mais uma actividade memorável.

Carlos Neves


Clica para ver um slideshow ou uma foto de cada vez para poderes comentar.

terça-feira, agosto 07, 2007

ACANAC Dia 7 (06/08/2007)

Chegou ao fim o XXI ACANAC, de manha bem cedo toda a tribo começou a desmontar todo o campo. Era visível nos olhos de toda a gente que, apesar de todas as contradições desta jornada que foi a semana do Rover, vai ficar marcado para sempre em todos os participantes e vai deixar saudades. Se por um lado a organização e as actividades nem sempre foram as esperadas, por outro existiu uma amizade entre toda a tribo que supera tudo o que possa ter correr pior.
Os clãs que pertenciam à nossa tribo, Santa Eufémia (com S.João de Ponte), Maceira, Sertã, Bonfim, Sequeiro e Las Palmas (com 2 elementos da Polónia) tornaram este Rover inesquecível, a amizade e convívio entre todos foi de tal forma saudável, que mesmo antes da despedida final ficou a promessa de nos encontrarmos, ficou marcado no dia 20 de Outubro em S.Jacinto o reencontro de toda esta tribo fantástica. Os escuteiros estrangeiros que também ajudaram a animar a tribo deram uma enorme prova da amizade que envolveu toda a gente, deixaram a promessa de estarem presentes nesse encontro, se Las Palmas já confirmaram (a não ser que hajam imprevistos) as representantes da Polónia ficaram com vontade de cá regressar e caso seja possível, também vão marcar presença na reunião da tribo.
Com saudades de todos os Clãs, a viagem correu muito bem, com o clã quase todo a dormir o caminho todo, tal era o cansaço.
No dia 20 de Outubro lá estaremos a marcar a nossa presença.

ACANAC Dia 6 (05/08/2007)

Para este dia estava reservada a melhor surpresa, dar umas braçadas na bela água da barragem perto do campo de monte trigo. No entanto, ao acordarmos, ouvimos a pior noticia, mais uma vez haveriam alterações. Não haviam condições de segurança para que todos os caminheiros pudessem estar ao mesmo tempo na água, assim sendo teria que se dividir o tempo pelas tribos de modo a que apenas se encontrasse uma de cada vez na água. Como estava previsto sair do campo por volta das 9h00m apenas estaríamos na barragem às10h00m, mas, às 12h0m já tínhamos que estar de volta ao campo, logo teríamos que deixar a barragem por volta das 11h00m. Com todos estes condicionantes, apenas sobrava 1h para ficar na barragem, dividindo este tempo de modo a que apenas uma tribo estivesse na água, pouco tempo dava para cada tribo. O pouco tempo em água desmotivou uma boa parte dos caminheiros a fazerem uma caminhada de cerca de 1 hora para cada lado, para estar apenas cerca de 5 minutos na àgua. Mesmo assim ainda houveram aventureiros que se arriscaram (do nosso clã foi o André) e tiveram a recompensa de estarem mais tempo visto que o número que fez a caminhada foi reduzido. Os caminheiros que não se deslocaram à barragem, ficaram em campo e aproveitaram para visitar os campos das outras secções e também para comprar recordações na tenda do DMF montada no local.
Com os “nadadores” refrescados e de volta ao campo preparamos o almoço e no final começamos a trocar contactos, já se começava a sentir que o XXI ACANAC estava a acabar.
Depois de um banho refrescante partimos em direcção à Capela da Senhora do Almortão, onde se reuniram todas as secções para a eucaristia e de seguida ao jantar a festa de encerramento do acampamento.
De volta ao campo tivemos o encerramento do campo dos caminheiros com a actuação de um Grupo de música e a representação de uma peça sobre a vida de BP. No final ainda houve tempo para uma confraternização entre os elementos da tribo que ainda se aguentavam sem ir dormir.

domingo, agosto 05, 2007

ACANAC Dia 5 (04/08/2007)

O programa deste dia foi alterado devido a recomendações médicas. No dia anterior mais de 500 caminheiros participaram na campanha de dávida de sangue e, devido ao calor e a desidratação, mais de 50% deles apresentavam níveis de Hemoglobina muito baixo, pelo que a equipa médica desaconselhou grandes esforços devido ao calor sentido (cerca de 40ºc).
Com esta recomendação a caminhada que iria ser efectuada até Idanha-a-Nova foi cancelada e a blogosfeira foi realizada em campo.
Para a blogosfeira o nosso clã tinha que desenvolver o tema do Voluntariado, para tal improvisou uns chuveiros ambulantes que foram um grande sucesso e muito solicitado, com a ajuda do clã de Sequeirô enchemos garrafas de àgua e com as tampas furadas andamos pelo meio da multidão a refrescar os caminheiros e dirigentes.
Na noite realizou-se o fogo de conselho, onde cada Terra apresentou 2 peças. Um dos aspectos comuns em todas as terras foram as diversas criticas à organização, devido a falta de àgua e a fraca alimentação prestada em campo.
No final da noite ainda houve tempo para em tribo fazermos um pequena festa de despedida ao chefe "figo" do agrupamento do Bonfim que nos vai deixar no dia de amanha.
Antes de nos deitarmos havia uma opinião comum em todos os caminheiros "Este dia foi o melhor", talvez por ter sido um dia em que os clãs tiveram oportunidade de se expressar e mostrar aquilo que bem sabem fazer, "Ser mais".

ACANAC Dia 4 (03/08/2007)

Este dia estava destinado a ateliers em campo. Haviam 7 em campo e cada caminheiro poderia escolher 4 delas, entre elas uma dávida de sangue. Foi um dia onde podemos fazer um adúfe em miniatura para recordação deste ROVER 2007.
No fim do jantar realizamos uma cerimónia onde cada caminheiro foi convidado a queimar uma pulseira bgranca onde tinham escrito uma mensagem sobre aquilo que fizeram de negativo.
De seguida encaminhamo-nos para a Capela existente em campo para realizar um pequeno momento de reflexão inspirados na cultura Taizé.

ACANAC Dia 3 (02/08/2007)

O terceiro dia começou com a alvorada pouco após o nascer do sol e desde logo começaram a correr uns rumores que animava um pouco os caminheiros ainda cansados da caminhada do último dia. Nos primeiros contactos com o chefe de tribo chegou a informação de que, devido ao calor previsto, o regresso seria efectuado de autocarro e não a pé como inicialmente.
Com os rumores a tornarem-se realidade, os caminheiros partiram desde logo para a aldeia, fazendo animação e ao mesmo tempo limpeza das ruas, enquanto que outra tribo que se encontrava na mesma aldeia animou o Centro de Dia da localidade.
De regresso todas as tribos reuniram-se no largo da igreja da senhora de Almortão e partimos em desfile até ao campo onde cada tribo estava identificado com turbantes de cores diferentes, no nosso caso azul marinho.
Depois do jantar a tribo reuniu-se para um reflexão sobre o cristianismo no clã.

quinta-feira, agosto 02, 2007

ACANAC Dia 2 (01/08/2007)

Após uma noite curta, acordamos por volta das 6h30m para tomar o pequeno almoço e de seguida encaminhamo-nos para a arena principal para juntamente com todos os escuteiros fazermos a renovação da promessa.
No final recolhemos a "ração de combate" e partimos para o Hike.
Durante o hike deparamos com novamente um calor infernal tal que nos deixou a todos com falta de agua durante o percurso. O que nos valeu foi no meio de um descampado enorme encontrarmos uma casa com uma senhora simpatica que nos forneceu água para todos os caminheiros aproveitarem para se reabastecer e para se refrescarem.
O hike terminou por volta das 20h30m chegamos ao destino, uma pacata aldeia de nome Toulões que nos acolheu com muita humildade e simpatia.
Na aldeia tivemos um merecido e desejado banho de agua fresca e ainda tivemos acesso a àgua para matar a sede.
O pior deste dia foi o jantar que nunca mais chegava (chegou por volta das 00h00m) mas este tempo foi muito bem aproveitado pelos caminheiros se conhecerem e fazerem a festa no meio das ruas da aldeia juntamente com a população.
Após o jantar tivemos uma Tertúlia com um responsável da QUERCUS que falou sobre alguns temas relacionados com o meio ambiente e como se pode evitar a sua destruiçao.
No final, tivemos uma dormida num local pouco habitual, um ringue de futebol ao ar livre.

ACANAC Dia 1 (31/07/2007)

Chegamos ao ACANAC por volta das 11 horas da manha e logo de seguida começamos por recolher todo o material para transportar para o campo, onde já se encontrava o clã da Sertã .
Com este material começamos a construir as mesas e o sombreamento debaixo de um calor infernal, enquanto o chefe apanhava uma seca infernal para fazer o check-in.
Durante o dia foram chegando o resto dos clãs e após o jantar tivemos a abertura oficial co campo da IV.
No final e após um ventinho fresco que apanhou toda a gente desprevenida, encaminhamo-nos para as tendas para o merecido descanso.

terça-feira, julho 31, 2007

A caminho do ACANAC

De mochilas as costas já estão os caminheiros do nosso Clã anciosos pela hora de chegada do autocarro com destino a Idanha-a-Nova, local onde se vai realizar o XXI ACANAC.
De Santa Eufémia partem 6 caminheiros e 1 dirigente aos quais se irão juntar mais 9 caminheiros de S. João de Ponte, que irão fazer parte do nosso clã nesta aventura. Nas mochilas levam esperanças de um grande ACANAC cheio de boas recordações.

Durante as ultimas semanas estiveram empenhados em executar os desafios lançados (Construção de um Adufe, instrumento tipico de Idanha; Uma placa de madeira com a identificação do Clã; entre outros e a preparar todos os elementos necessários para participar no XXI ACANAC.

Está a chegar a hora, são neste momento 4h40m e dentro em breve o autocarro estará à nossa espera, por isso partimos com a promessa de que iremos todos os dias actualizar o blog com o diário de bordo para que possam acompanhar os nossos passos durante a próxima semana, isto caso tenhamos acesso a internet em campo, caso contrário publicaremos o diário após o ACANAC.

Maratona Desportiva 2007

No passado dia 21 de Junho, nós os caminheiros do clã 77, realizamos a II Maratona Desportiva.

Por volta das 9:30H da manha começaram a aparecer os primeiros participantes acompanhados das suas bicicletas.

Um ambiente de convivio e confraternização começou a gerar-se e tudo indicava que o dia iria ser muito divertido.

Nas actividades da manha os participantes tiveram que disputar os seguintes jogos: Matraquilhos, Ping-Pong, Sueca, Dominó, Setas, Latas e uma estafeta, cujos postos estavam montados no recinto da igreja.

Ao meio dia houve o almoço no Monte da Lage que foi vivido com muito convivio e a boa disposição andava no ar.

Da parte da tarde, as actividades foram realizadas perto do rio, eram elas: um jogo de andebol, corrida de canoagem e uma cómica estafeta, que decorrria num percurso um pouco longo.

No final houve tempo para toda a gente ir a casa e descansar um pouco.

Por volta das 20h teve inicio o jantar, onde se visualizou algumas fotos sobre todo o dia, onde se partilhavam as experiencias vividas.

Para terminar houve um karaoke, em que todos se divertiram imenso e a entrega dos Troféus.

Em 1º Lugar "POP'S", 2º Lugar "DXGENERATION" e em 3º Lugar "Os 3 Mosqueteiros e EU".

terça-feira, julho 10, 2007

Base Virtual do nosso Clã

Caros amigos caminheiros e escuteiros em geral, a partir deste momento temos um local onde podemos nos encontrar e trocar impressões de uma forma Virtual.

Espero que este novo espaço sirva para para trocar ideias fora das reuniões de clã, de forma a que se possa fazer cada vez mais e melhor caminheirismo aproveitando as novas tecnologias, participem...
Para participarem basta escreverem o vosso nome e clicar em login, de preferencia façam o vosso próprio perfil. Para isso basta clicar em SignUp e fazer o registo


quarta-feira, maio 30, 2007

DRAVE na SIC

Foi com enorme agrado que vi uma reportagem sobre a nossa adorada DRAVE na sic, como tal nao posso deixar de partilhar estas imagens que tantas recordações provaca em todos os caminheiros que algum dia passaram por lá.......


quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Dia do Fundador







No dia do 150º aniversário do nascimento do Fundador, deixamos a nossa homenagem ao grande Baden-Powell, assim como um pouco da sua história.


Robert Stephenson Smith Baden-Powell, nasceu em Londres a 22 de Fevereiro de 1857. Foi o quinto filho do Professor catedrático Reverendo Baden-Powell e Henriqueta Graça Smyth. Seu pai faleceu quando tinha apenas 3 anos de idade, deixando a sua mãe com 7 filhos todos ainda menores. Apesar deste infortúnio, Baden-Powell teve uma infância feliz onde o amor mútuo entre sua mãe e irmãos contribuiu para ultrapassarem juntos os momentos mais difíceis.

Com 13 anos ingressou na escola Charterhouse em Londres, onde rapidamente se tornou popular. Entre alunos e professores, Baden-Powell, era um dos mais acarinhados devido às suas habilidades, entre as quais, a música, a representação e o desenho, que mais tarde permitiu-lhe ilustrar todas as suas obras.
Baden-Powell viveu uma bela vida ao ar livre, onde aproveitava as férias da escola para acampar na companhia dos seus irmãos mais velhos.
Terminado o ensino escolar aos 19 anos, ingressou no exército onde teve uma carreira militar brilhante (chegou a capitão com apenas 26 anos) graças à sua competência, honestidade e exemplo como líder de homens. Viajou muito, conhecendo uma grande parte do mundo.
Durante as suas viagens conheceu tribos de guerreiros em África, os vaqueiros americanos e conviveu com índios da América e do Canadá.

Graças aos seus feitos na vida militar, Baden-Powell tornou-se um herói no seu país. Durante uma viagem a Inglaterra, Baden-Powell viu alguns rapazes criarem brincadeiras através de um livro, que ele havia escrito para batedores do exército e que continha explicações sobre como acampar e sobreviver em regiões selvagens.
Então, conversando com os amigos, ele entusiasmou-se e resolveu realizar, em 1907, na ilha de Brownsea, um acampamento com vinte rapazes dos 12 aos 16 anos, onde transmitiu conhecimentos técnicos tais como: primeiros socorros, observação, técnicas de segurança para a vida na cidade e na floresta, etc.


Devido aos bons resultados deste acampamento, Baden-Powell começou a escrever o livro "Escutismo para Rapazes" que, inicialmente, foi publicado em fascículos e vendido nas bancas de jornais, durante o ano de 1908. Os jovens ingleses entusiasmaram-se tanto com o livro que Baden-Powell organizou e fundou o Movimento Escutista.

Rapidamente o Escutismo alastrou-se por vários países do mundo. Em Portugal o Escutismo deu os primeiros passos ainda no território de Macau em 1911, tendo os seus impulsionadores regressado ao nosso país e fundado, em 1913, a Associação dos Escoteiros de Portugal. O Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português, veio a ser fundado 10 anos mais tarde, em 27 de Maio de 1923, na cidade de Braga.

O Escutismo, nascido na Inglaterra, não respeitou fronteiras, alastrando-se por outros países, e, já em 1920, em Londres, reuniram-se num grande acampamento Escuteiros de várias nacionalidades. Foi neste primeiro acampamento mundial, denominado Jamboree, que 20.000 jovens aclamaram Baden-Powell como Chefe Mundial. Desde então, o crescimento do Escutismo foi grande e nem as duas guerras mundiais conseguiram enfraquecê-lo.


Depois de vários anos de dedicação ao Escutismo, viajando pelo mundo e fundando Associações Escutistas em vários países, Baden-Powell sentiu as suas forças escassearem. Retirou-se então para uma propriedade que possuía próximo da cidade de Nairobi, no Quénia. Ali, na companhia da esposa, dividiu o tempo entre pintura, a numerosa correspondência e as visitas de amigos. Faleceu na madrugada de 8 de Janeiro de 1941 enquanto dormia, deixando para nós, Escuteiros do mundo, não só uma enorme exemplo humano mas também uma última mensagem.

Datas importantes na vida de Baden-Powel:

1857 - Nasce em 22 de Fevereiro em Londres.
1869 - Entrou na Escola da Cartuxa
1870 - Ingressou na Escola Charterhouse
1876 - Fez exame de aptidão à escola do Exército e ingressou no exército e aceitou imediatamente a oportunidade de ir para a Índia como subtenente do regimento que formara a ala direita da cavalaria na célebre "Carga da Cavalaria Ligeira" da Guerra da Criméia.
1883 - Era nomeado Capitão e Ajudante do Regimento
1887 - Participa da campanha contra os Zulus na África.
1893 - Foi escolhido para uma missão especial contra os Ashanti e os selvagens guerreiros Matabeles. Os nativos temiam-no tanto que lhe davam o nome de "Impisa", o "lobo-que-nunca-dorme", devido a sua coragem, perícia como explorador e a sua impressionante habilidade em seguir pistas.
1899 - É promovido a Coronel. Na África do Sul estava numa agitação e as relações entre a Inglaterra e o governo da República de Transval tinha chegado ao ponto do ruptura. B-P recebeu ordens de organizar dois batalhões de carabineiros montados e marchar para Mafeking, uma cidade no coração da África do Sul. "Quem tem Mafeking tem as rédeas da África do Sul", era um dito corrente entre os nativos, que se verificou ser verdadeiro. Veio a guerra, e durante 217 dias (a partir de 13 de outubro) B-P defendeu Mafeking cercada por forças esmagadoramente superiores do inimigo, até que tropas de socorro conseguiram finalmente abrir caminho para auxiliá-lo, no dia 18 de maio de 1900.
1900 - Promovido ao posto de major-general
1901 - Regressa da África do Sul para a Inglaterra
1907 - Foi com um grupo de 20 rapazes para a Ilha de Brownsea, no Canal da Mancha, para realizar o primeiro acampamento escuteiro que o mundo presenciou.
1908 - Lançou em seis fascículos quinzenais o seu manual, o "Escutismo para Rapazes"
1910 - Pediu demissão do Exército onde chegou a tenente-general e ingressou na sua "segunda vida", como costumava chamá-la, a vida de serviço ao mundo através do Escutismo.
1912 - Fez uma viagem ao redor do mundo para contactar os escuteiros de muitos outros países.
1920 - Escuteiros de todas as partes do mundo reuniram-se em Londres para a primeira concentração internacional de escuteiros: o Primeiro Jamboree Mundial.
1929 - Recebeu do rei Jorge V a honra de ser elevado a barão, sob o nome de Lord Baden-Powell of Gilwell. Mas apesar deste título, para todos os escuteiros ele continuou e continuará sempre a ser B-P, o Escuteiro-Chefe-Mundial.
- Visita Portugal pela primeira vez
1934 - Visita Portugal pela segunda vez.
1937 - Depois de completar 80 anos de idade, regressou à sua amada África com a sua esposa, Lady Olave Baden-Powell, que foi uma entusiástica colaboradora em todos os seus esforços, e que era a Chefe-Mundial das "Girl Guides" , movimento também iniciado por Baden-Powell.
1941 - Morre, em 8 de Janeiro, no Quénia.

Para quem gosta do escutismo e gostaria de conhecer um pouco mais da vida de B-p, tal como desenhos e várias fotos, aconselhamos a visitar http://pinetreeweb.com/b-p-portuguese.htm e a ver o video que aqui deixamos.


sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Comemoraçoes de S.Paulo

Nos dias 27 e 28 de Fevereiro comemoramos o dia de S.Paulo juntamente com os Clãs do Círculo Norte.
Esta Actividade foi preparada pelos chefes de equipa dos vários clã e o local escolhido foi Lamas de Mouro no Gerês.
À medida que nos aproximavamos do local, mais nos rendiamos aos encantos das montanhas pintadas de branco, realmente um cenário maravilhoso.
Durante a tarde e após o almoço, com o imaginário das viagens de S.Paulo, o grupo foi dividido em quatro composto por elementos de vários clãs e cada um destes grupos foi convidado a realizar um trilho (todos diferentes) seguindo como orientação uma das cartas de S.Paulo.
No final do jantar realizou-se um forum onde cada porta-voz partilhou com todo o grupo a experiência da viagem vivida durante a tarde.
No domingo de manha, uma nova caminhada, desta vez com o grupo todo junto, em direcção ao Santuário da Senhora da Peneda.

Tal como previsto, a chegada ao Santuário foi alguns minutos antes do inicio da eucaristia, na qual participamos e ajudamos na animação da mesma através das leitura e dos canticos.

No final da eucaristia era a hora do merecido almoço seguido da desmontagem de campo ( e alguns caminheiros ainda tiveram a oportunidade de experimentar o slide) e a viagem de regresso.

Para trás fica a memória de um fim de semana de convivio, de partilha e de conhecimento do patrono da secção.
Para ilustrar a beleza do local escolhido para a actividade, deixamos algumas fotos e um video.