Este blog foi criado para que o Clã 77, do Agrupamento 323 de Santa Eufémia de Prazins,
possa partilhar todas as caminhadas rumo ao Homem Novo

terça-feira, outubro 23, 2007

I ACATRIBO RUBEN

Dias 20 e 21 de Outubro, o dia do Reencontro......

Como já referimos durante o Acanac, os clãs da Tribo Ruben foram simplesmente sensacionais na amizade e no companheirismo. Ainda em pelo Acanac esta data ficou desde logo marcada para nos voltarmos a encontrar para matar as saudades e para trocar fotos, experiências, etc...
O nosso clã não podia deixar de marcar presença e como tal, 3 elementos partiram para a aventura logo na sexta à noite(dia 19). Após alguns deslizes com o nosso "GPS Humano" um pouco descontrolado la conseguimos chegar ao Centro Nacional de Formação Ambienta de S. Jacinto pela madrugada. Como não encontramos a Nossa Tribo Ruben lá tivemos que acordar o chefe de tribo, o Luís Sousa do clã da Maceira que nos deu as coordenadas para nos instalarmos, onde já se encontrava também os escuteiros da Maceira e da Sertã.
No dia 20, mal se começaram a sentir os primeiros raios de sol, a conta gotas lá foram chegando os restantes clãs, S. João de Ponte, Bonfim e Sequeirô. Infelizmente não foi possível ter entre nós os escuteiros de Las palmas e da Polónia que também faziam parte deste grupo fantástico.
Com o grupo todo reunido começamos por efectuar a tarefa que nos tinha sido destinada e com muita alegria e companheirismo procedemos a limpeza de uma parte do campo. Foi bonito ver entre moto-serras, catanas, serras e machados ver toda a gente empenhada na limpeza e ao mesmo tempo a matar saudades dos amigos que tinham feito no Acanac. Com um intervalo para almoço e para um cafezito terminamos de arrumar toda a madeira que tínhamos cortado.
Como o tempo convidava e o dia tinha sido cansativo até aqui, aproveitamos para dar uma fugida à praia. Chegados lá alguns foram logo a correr para uns mergulhos no mar, enquanto que outros aproveitavam para se divertir, a jogar Volley e mesmo com uma dezena a aventurar-se a uma partidinha de Rugby, para os mais despercebidos ainda poderia passar pela cabeça que os "Lobos" estariam a treinar na praia de S. Jacinto!!!!
Já no final da tarde e após a alimentação de lenha à caldeira que aquece a agua dos balneários para os banhos, chegou a hora de nos alimentarmos. Com um jantar regional todos tiveram a oportunidade de provar especialidades de outras localidades do nosso país.
O grande momento chegaria mesmo no final do jantar, quando as luzes se apagaram... e eis que surge uma apresentação com os melhores momentos do Acanac elaborado pelo nosso Chefe de tribo.
Foi o inicio das projecções de várias fotos que nos recordavam os bons momentos que passamos juntos. Depois disso houve uma grande confraternização entre todos enquanto se projectavam fotos do Acanac e ate mesmo algumas do próprio dia.
Quando já toda a gente se preparava para ir dormir, uma surpresa nos esperava..... "Alguem" roubou os sacos de cama de todas as tendas. Inesperadamente tivemos uma caçada noturna que nos levou a fazer incessantes buscas por todos os arbustos. Infelizmente..... o meu saco cama não apareceu, valeu-me a boa vontade da Inês do Bonfim que me emprestou um saco cama, que apesar de só me chegar até à cintura, sempre ajudou a minimizar o friozinho nocturno típico nesta altura do ano junto ao mar.
No domingo assistimos à Eucaristia da freguesia de S.Jacinto e no final com uns frangos assados tivemos mais um momento de partilha e convívio durante do almoço.
No final, tal como tinha acontecido no Acanac, ficou a vontade de nos voltarmos a encontrar, agora nas bases dos Clãs para que possamos conhecer as terras desta nossa família que é a Tribo Ruben.

No final e na hora da despedida, houveram trocas de recordações, abraço, promessas e um sentimento de que esta amizade é sem duvida o maior troféu que podemos trazer do Acanac.
De salientar ainda a presença em alguns clãs de caminheiros que não poderam estar no Acanac, mas tiveram a oportunidade de conhecer neste encontro toda a fantástica família da Tribo Ruben.

Não posso deixar de fazer a referência a uma viatura que fez parte de quase todas as aventuras, que estão descritas neste nosso memorial, e que teve a sua ultima aventura neste ACATRIBO..... ficando, entre outras, na memoria o dia em que com ele descemos até ao pórtico da DRAVE e acreditem que não é fácil!!!!

Antes de regressarmos a casa, e para que fosse uma verdadeira despedida deste que foi um companheiro de grandes aventuras, a tribo teve a brilhante ideia de fazer o que se pode ver na foto em baixo.....



Muito Obrigado a todos pela marca que deixaram no capô do Carro!!!

Por tudo isto que eu digo....

PONTOOOOOO!!!!!
Ruben are you ready??
Ruben, Ruben, Ruben, Ruben!!! ohh ohh ohh ohh
Somos Nós, Somos Nós, A Tribo Ruben Somos Nós!!!!


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Ass: Miguel Cardoso

Lamas de Mouro (Geres)

Nos dias 5 e 6 de Outubro de 2007, o nosso clã juntamente com o clã de Nespereira voltou a Lamas de Mouro. Partimos de manha no dia 5 e chegamos por volta da hora do almoço.
Depois de restabelecer as forças partimos para um trilho até aos moinhos em castro Laboreiro.
No final do jantar foi muito agradável ter um convívio com todos os outros campistas num ambiente de festa e muita alegria, com karaoke e umas guitarradas.
No final chegou o momento de os mais resistentes partirem para uma caminhada nocturna. Saímos do parque por volta das 24h00m e quando voltamos no final do trilho já o relógio marcava 4h00m da madrugada e para a maior parte dos participantes, já estava bem na hora de restabelecer as forças.
A manha do dia 6 serviu para recuperar do esforço despendido na noite anterior e para regressar a casa no final do almoço.
Para trás fica na memória mais 2 dias de muita aventura e companheirismo entre os dois clãs participantes e entre todos os campistas.



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quarta-feira, outubro 10, 2007

DRAVIM 2007

Já passava da 1h de Sábado (29 de Setembro), quando saímos de Sta Eufémia, o destino era um paraíso chamado Drave.
Com o carro carregadíssimo de malas e arcas lá íamos nós, com a felicidade como companhia, tal como aconteceu em todo o Dravim.
Eis que o nosso primeiro obstáculo surgiu mesmo antes de entrar na auto-estrada, fomos mandados parar numa operação stop, mas como sabemos que o chefe Miguel é responsável, estávamos tranquilos, só faltou um pouco de organização naquele carro, porque o selo teimava em não aparecer, mas lá o descobrimos na mala.
Seguimos viagem, sempre com música e piadas para animar, porque a noite já começava a ser longa e era preciso fintar o cansaço de um dia de trabalho.
Mais à frente e já depois de grande parte do caminho percorrido paramos na Estação de Serviço de Antuã, e tivemos que deixar o André sair antes de estacionar, estava mesmo aflitinho por um WC, por ele já tínhamos parado no meio da auto-estrada, um dos momentos cómicos da viagem.
Arrancamos e algum tempo depois chegamos a S. Pedro do Sul, a chegada ao local de destino estava cada vez mais perto, aquele lugar que todos os caminheiros adoram, e gostam de lá estar, porque lá todos nos sentimos em casa.
Depois de passar por javalis, aves e coelhos selvagens, chegamos ao alto da Serra e apanhamos aquele caminho cheio de pedras e muito diferente dos que aqui estamos habituados a ver, mas era o caminho para a Drave, o caminho que se faz com sacrifício, mas vale sempre a pena porque aquele local é único.
Chegamos ao local onde tínhamos de deixar o carro, e como já eram 4:30h, decidimos descansar um pouco ali, até o dia nascer, para não acordar os outros que já estavam a dormir lá em baixo, na Drave.
Acordamos já de dia, porque o chefe Amaro abriu a porta do carro e entrou um frio que ninguém ficou indiferente, mas a vontade de descer era enorme, então foi o que fizemos, mochilas as costas viramos serra a baixo, sempre acompanhados por aquela paisagem fantástica.
Quando chegamos a nossa base já lá estavam algumas pessoas, matamos saudades de alguns elementos que conhecíamos, do ACANAC e de outras actividades.
Montamos as nossas tendas, e fomos para a primeira actividade do Dravim, consistia em seguir um percurso em que íamos encontrando os responsáveis que nos iam explicando algo que tínhamos que fazer, e em troca por a nossa realização recebíamos Dravins, que iriam servir para comprar os Ateliers que queríamos fazer da parte da tarde.
Foi engraçado pela entreajuda entre o pessoal e ate mesmo dos próprios responsáveis pela actividade, porque ali o motivo não era a competição, mas sim o convívio.
Por volta das 13h, como a fome já apertava, fomos almoçar, no final tivemos a descansar um pouco ate porque os olhos pesavam um pouco, porque a noite anterior tinha sido mal dormida.
Cerca das 15h, começaram os ateliers, chefe Miguel quase que nos teve que arrastar da tenda, mas lá fomos todos contentes, o eis que chegamos ao nosso primeiro atelier que era; Artes Plásticas, tivemos a fazer alguns desenhos, e a aprender algumas técnicas que nos foram explicadas.
As 17h fomos para o nosso segundo atelier que era; Tai Chi Chuan, consistia em aprender umas técnicas de relaxar os nossos membros interiores, e aprender alguns métodos que também serviam para ser utilizados como defesa pessoal.
Por azar a chuva começou a cair e cada vez ficou mais forte, tivemos que deixar o trabalho a meio e regressamos as tendas, lanchamos e ai ficamos ate depois do jantar pois lá fora a chuva era intensa, mas a boa disposição continuava ali naquela tenda pequena e apertada para nos os 4.
O sono começou a chegar e então os chefes foram para a tenda deles, e dai a nada já toda a gente dormia, a chuva é que se manteve toda a noite e a bom ritmo.
De manha quando acordamos ela ainda durava e teimava em não parar.
Por decisão da organização e foi o melhor na opinião de todos, só fizemos a avaliação da actividade, e foi-nos entregue uns envelopes que estavam preparados para a actividade da noite que foi cancelada devido a chuva.
Foi decidido que no final, quem quisesse podia vir embora, porque eles não tinham um sítio abrigado, onde coubesse tanta gente para fazer a Eucaristia.
Foi o que fizemos, desmontamos as tendas e de mochila as costas pusemos pés ao caminho, e com algum sacrifício chegamos ao tão esperado carro. É que aquele caminho parece que cada vez sobe mais, que o digam os nossos chefes…
Depois arrancamos, e ainda tivemos que empurrar um pouco o carro, mas lá chegamos ao topo, seguimos e paramos num parque que tinha no centro de S. Pedro do Sul.
O almoço foi uma festa, naquela mesa não cabia mais nada, estava toda coberta. O convívio foi do melhor, pois relembramos todas as peripécias da actividade.
No final seguimos até casa, sempre com a boa disposição como companhia.
A opinião era geral, foi uma actividade fantástica, o mau tempo prejudicou mas não estragou a actividade.
Foi único o ambiente do grupo, mais uma actividade memorável.

Carlos Neves


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