Este blog foi criado para que o Clã 77, do Agrupamento 323 de Santa Eufémia de Prazins,
possa partilhar todas as caminhadas rumo ao Homem Novo

domingo, maio 04, 2008

Jornal Servir - 3ª Edição


Capa da ediçao Maio/Junho

Acagrup 2008

Nos dias 19 e 20 de Abril o “nosso” agrupamento partiu rumo a Vieira do Minho a fim de realizar uma actividade de agrupamento.
Esta vila é bastante conhecida não só pela sua beleza natural mas também pela presença militar de vários povos, sobretudo na Serra da Cabreira, e pelas suas guerras liberais, o que fez realçar o valor estratégico desta área.
Voltando á nossa actividade, o tema desta foi: “Familia, Dom e Compromisso”; o lema: “Escuteiros em acção”; e o imaginário: “A Lei do escuta”. Ficamos alojados no campo de tiro de Vieira do Minho, onde permanecemos durante toda a actividade devido ao mau tempo que se fazia sentir.
A família é o ponto mais importante para a boa formação das crianças e jovens. Na família devem estar acentes o Dom da ajuda, da partilha, da educação e da formação. Também os escuteiros devem ter estes dons de forma a preparar os jovens para um mundo novo. Segundo estes princípios devemos assumir o compromisso de pôr em prática estes dons vivendo e seguindo a lei do escuta.
No seguimento deste compromisso cada secção teve de escolher um artigo da lei do escuta e po-lo em prática durante a actividade realizando outras actividades.
A 1ªsecção (lobitos) escolheu o 4º artigo da lei: “o escuta é amigo de todos e irmão de todos os outros escutas”. De tal forma, durante o dia de sábado, os lobitos, realizaram ateliers de pintura e escultura, onde fizeram trabalhos muito bonitos os quais os partilharam com os elementos de todo o agrupamento.
A 2ª secção (exploradores) explorou o 8º artigo da lei: “O escuta tem sempre boa disposição de espírito”. As suas actividades de sábado consistiram em criar bandeirolas e gritos (músicas) que simbolizassem cada equipa de forma a se apresentarem sempre com “boa disposição de espírito”.
A 3ª secção optou pelo 3ºartigo da lei: “O escuta é útil e pratica diariamente uma boa acção”. No dia de sábado realizaram 6 atelieres relacionados com a vida de pioneiro, pioneirismo, incluindo a Orientação, e um outro onde fizeram flores para oferecer à comunidade de Vieira do Minho como símbolo da boa acção e da amizade. Tal oferta só aconteceu na Eucaristia de Domingo devido ao mau tempo que nos impediu de descer à vila.
Por fim a 4ª secção (caminheiros) caminhou em direcção ao 6º artigo da lei: “O escuta protege as plantas e os animais”. Infelizmente devido ao tempo não deu para colocar este artigo a 100% em prática. Mesmo assim, durante todo o acampamento perservaram o ambiente que os rodeava para que este se encontrasse, no fim, melhor que aquilo que o encontramos. A parte central deste caminho deu-se rumo à lei em geral e à reciclagem. Da parte da manha de sábado tiveram um atelier de Orientação e da parte da tarde um atelier de construcção onde fizeram 2 quadros para colocar na nossa sede escutista. Um dos quadrons continha a lei do escuta para que todos os escuteiros não se esqueçam de a cumprir; e o outro a oração do caminheiro para que Deus lhes deêm força para serem eternos oradores dessa oração. Ambos os quadros têm o objectivo de “caminho a seguir” em direcção ao pai e aos irmãos.
No fim de jantar de sabado realizou-se um jogo de conhecimentos sobre o escutismo com equipas mistas (equipas com elementos de todas as secções).
No Domingo, dia 20, ás 9h tínhamos um jogo de vila preparado, onde íamos visitar e conhecer a vila de Vieira do Minho, mas devido ao tempo tivemos de o anular. Então, fizemos a arrumação e limpeza de toda a casa de tiro onde estávamos alojados.
A seguir ao almoço preparamos a Eucaristia e ás 15h realizou-se a mesma na capela da Sra. Orada presidida pelo nosso páraco Padre Faria.
Para terminar esta actividade a chefe de agrupamento, Conceição Cardoso, fez alguns agradecimentos, voltou a frizar o tema e imaginário da actividade, os quais foram bem concretizados, e ainda lamentou o mau tempo que limitou um pouco a nossa actividade. Cantámos a canção do Adeus regressamos a casa, onde chegamos já perto das 17h.
Foi uma boa caçada...


Vera (Caminheira)

Jornal Servir - 2ª Edição

Edição nr 2, Março / Abril