Este blog foi criado para que o Clã 77, do Agrupamento 323 de Santa Eufémia de Prazins,possa partilhar todas as caminhadas rumo ao Homem Novo
sábado, dezembro 25, 2010
FELIZ NATAL
sexta-feira, dezembro 10, 2010
Dravim 2010
E tudo começou cerca das 20h do dia 1 de Outubro de 2010, afinavam-se os últimos preparativos para partir rumo à Drave (base nacional da IV secção). Este ano os aventureiros eram os seguintes (Chefe: Miguel Cardoso, Caminheiros: Xavier Ribeiro e Carlos Neves e o Pioneiro: José Silva).
A aventura este ano era redobrada, pois para além da euforia de mais uma ida à Drave, havia uma loucura ainda maior, chegar lá no nosso Jipe UMM.
E tudo nos seus lugares, malas bem carregadas e Jipe bem afinado, lá nos metemos ao caminho. Bom ambiente, muita conversa, muitos petiscos e muita música (de referir que o nosso pioneiro fez questão de levar uma banda sonora, de fazer inveja a muitas máquinas que ai andam na estrada), foram a nossa maior companhia durante a viagem.
Durante o caminho fizemos 2 paragens, com a desculpa de parar o Jipe para descansar um pouco, mas o principal motivo eram mais uns momentos de convívio, mais umas piadas e mais uns momentos de boa disposição. Isto sempre com a companhia de uns bons petiscos, como é claro, tínhamos que ter a barriga bem cheiinha para pensar bem. É importante salientar que fomos pela estrada nacional, desconhecida por todos, com a importante ajuda de um mapa e de um grande GPS que o caminheiro Xavier Ribeiro levou, mas que na verdade só nos confundia no inicio, depois salvou-nos o nosso chefe da caminhada, também um chefe tem que fazer sempre valer o seu valor e salvar-nos em horas de sufoco. Eh eh!
E por caminhos ora bons, ora fracos, ora escuros, ora apertadinhos lá chegamos ao alto da montanha, um dos sonhos estava quase concretizado, a chegada ao pórtico da Drave num Jipe do Clã. Só faltava descer, o objectivo estava mesmo ali perto, depois de chegar a S. Pedro do Sul, mais propriamente algures entre a Serra da Freita e a Serra de São Macário, concelho de Arouca, era o momento de descer, tracção e lentas ligadas e ai vamos nós. O nosso Jipe portou-se muito bem e rapidamente chegamos ao pórtico, já o relógio marcava 3h da manhã, e confesso que com alguma emoção aquele momento ficou registado, “já não importa que o Jipe suba” comentava-se entre nós, o importante era que o sonho do nosso Clã estava concretizado, além de sermos poucos elementos, mostramos que com força, tudo se consegue. A prova estava ali bem presente.
Depois de mais um lanchinho, descemos a pé a parte que faltava ate chegar à Drave, montamos as tendas e ainda aproveitamos pata descansar um pouco, a viagem tinha sido divertida, mas também longa e o cansaço apertava, e no dia a seguir era preciso estar com as forças bem reforçadas.
Na manha do dia 2, começamos por escrever 2 dos sonhos que queremos concretizar num futuro próximo, que depois era colocado na “teias dos sonhos”, era este o tema de todo o Dravim.
Depois fizemos uns jogos mais dinâmicos, em que a cada elemento tinha que conseguir 3 fitas, de cores diferentes, fitas essas que se obtinham em troca da vitória da sua equipa nos jogos em que participava, que depois davam acesso as inscrições para os atlieres da tarde. Foi uma manha bem divertida, muitos dos jogos fizeram-nos lembrar a nossa infância (bola sem bola, mata, puxar a corda e ver quem passa a marca). Foi uma manha bem animada.
Depois fizemos as nossas inscrições para a tarde, sendo que os atlieres que escolhemos foram: artes circenses, linóleo e pintura.
As artes circenses consiste em fazer vários objectos com balões (flores, cães) e malabarismo com bolas, foi uma grande animação este atlier. Acho mesmo que o preferido de todos, então que o diga o nosso chefe.
O linóleo consistia em fazer tipo um cunho, que dava para usar como carimbo, sendo que o desenho foi todo feito por nos.
Na pintura o objectivo era depois de um momento de concentração, desenhar numa tela algo que sonhamos para o nosso futuro, e algo que nos caracterize.
No final foi tempo para lanchar e descansar um pouco da tarde, mais à noite foi altura de um jantar regional, cada um dos participantes levou algo típico da sua terra e depois foi tudo repartido entre todos. Foi um bom momento de convívio entre todos os participantes do Dravim, com musicas cantigas e muita conversa.
Tudo corria as mil maravilhas, mas ficou estragado em pouco tempo, eis que a coisa mais conhecida dos Dravim’s também quis marcar a sua presença este ano, e quem é? A chuva!
E este ano, mais que nunca, fez questão que todos soubessem que ela estava bem presente, foi uma noite muito complicada, estava tudo molhado e foi difícil dormir. Logo pela manha foi dada a mensagem que a actividade estava cancelada e as pessoas podiam subir, porque não haviam condições para continuar. Estava tudo inundado, o rio, que ainda à poucas horas estava seco, estava quase a saltar fora, sem dúvida um grande desalento.
E começamos a subir, em certas alturas quase com a água pelos joelhos, mas lá conseguimos chegar ao pórtico. Depois talvez, pelos elogios que teve, o nosso Jipe decidiu pregar uma partida e fez-se esquisito para pegar. Foi um momento um pouco complicado, pois o vento era mesmo muito forte, e a chuva ate doía a bater no corpo, tínhamos que nos segurar bem, senão bem que o vento nos empurrava. O clima estava irreconhecível.
Depois de alguma insistência, lá conseguimos que o Jipe pegasse (de louvar o espírito do nosso pioneiro, que teve uma postura fantástica, e ajudou muito naquele momento, que se revelou um pouco assustador, pela chuva, vento e frio), e subimos então a montanha, ajudando com o transporte das mochilas do pessoal que encontrávamos, a pé, pelo caminho acima.
Quando chegamos a S. Pedro do Sul fomos ter aos Bombeiros, onde trocamos a roupa, almoçamos e preparamo-nos para a viagem de regresso, que seria longa e complicada, pois a chuva e o vento fazia-se sentir por todo o lado.
Como o Jipe foi posto a trabalhar a custa na Drave, algo estava estragado algures no motor de arranque, e depois de umas tentativas para o ligar, lá veio o pronto de socorro que tratou disso em pouco tempo.
E com tudo preparado, lá saímos de S. Pedro do Sul, com o espírito bem preparado para a viagem. Viagem essa que correu muito bem, três horas e meia depois de sair de S. Pedro do Sul estávamos a chegar à nossa terra. O nosso Jipe depois de nos pregar uma partida, decidiu desculpar-se e proporcionar-nos uma grande e tranquila viagem, que nem teve paragens.
Eram cerca das 20:30h quando chegamos a nossas casas, após ter vivido um fim-de-semana com muita diversão, muita entreajuda, muita adrenalina e muita aventura. Foi uma actividade em que participamos elementos de varias idades, mas em que nos mostramos preparados para superar muitas das dificuldades que passamos, foi uma boa equipa.
Regressamos ao nosso quotidiano, com o lembrança que quando existe um esforço de equipa tudo se consegue, e que sem duvida o escutismo é uma escola de preparação para a vida, e que nos ajuda a aprender a ultrapassar situações adversas e complicadas, sempre com um sorriso na cara, por vezes nem com as pernas se pode, mas se a pessoa do lado conta uma piada e me mostra optimismo, já não me deixa desistir e já me levanta o espírito.
quinta-feira, dezembro 09, 2010
Jornal Servir - 18ª Edição
terça-feira, novembro 09, 2010
Jornal Servir - 17ª Edição
quarta-feira, setembro 29, 2010
13º World Scout Moot Quénia 2010
Partimos de Portugal no dia 24 de Julho e chegamos a Nairobi, capital do Quénia no dia seguinte por volta das 21h locais (19h em Portugal), depois de uma noite mal dormida no aeroporto e uma longa espera em Londres da ligação para o Quénia, foram 12h horas que deram até para celebrar uma eucaristia num largo no exterior do aeroporto em frente à capela de S.Jorge, patrono mundial do escutismo. Depois de chegarmos ao aeroporto de Nairobi fomos encaminhados para o campo de campismo de Rolland Camp que viria a ser o campo principal.
Até ao dia 27, os dias foram passados com a chegada de escuteiros de todo o mundo e com reuniões para começar a conhecer as pessoas com quem íamos trabalhar assim como coordenar os serviços sempre com a companhia dos macacos que havia por todo o parque. Aproveitamos também para construir um altar em madeira no local que estava destinado para ser a capela e onde viríamos a celebrar as eucaristias em campo.
A abertura da actividade foi no dia 27 à noite, no entanto os dirigentes que estavam inseridos nas equipas de serviço, Internacional Service Team (IST), partiram pela manha para preparar os centros para acolher os caminheiros que chegaram no dia 28 a cada centro que estavam destinados.
Depois da abertura oficial a actividade desenrolou-se em 3 diferentes centros de expedição, Machacos, Kayaba e Embu no qual eu estive destacado para a equipa dos primeiros socorros juntamente com um médico do Congo, enfermeiras da suíça e Hong Kong e ainda outro dirigente também de Hong Kong. Na equipa dos primeiros socorros, além dos escuteiros, faziam ainda parte alguns voluntários de uma associação de nome St John Ambulance e ainda um médico e uma ambulância do exército.
No dia 29 começaram as actividades nos centros de expedição, em todos os centros os caminheiros estavam divididos em equipas internacionais e estas em unidades, durante os 3 dias nos diversos centros os caminheiros tinham oportunidades de fazer um dia de serviço, outro de visita e ainda outro de expedição assim como actividades em campo tal como diversos jogos e workshops.
No primeiro dia de actividades, após uma reunião por equipas de serviço para distribuir as tarefas para o dia, acompanhei a Unidade D na expedição à colina Karue. Partimos por volta das 9h30m no autocarro em direcção a Kivute onde iniciamos a caminhada para Karue.
Em Kivute já podemos ver a infeliz realidade de vários locais de Africa, bancas de venda por todo o lado, estradas em terra e por onde passávamos as pessoas ficavam a olhar para nós com ar de admiradas, excepto as crianças. Estas tinham um olhar curioso, olhavam com uma vontade de descobrir o motivo pelo qual estávamos na terra deles, ao ponto de meter pés ao caminho para nos acompanhar na caminhada. Quando digo pés ao caminho não é no sentido figurado uma vez que uma boa parte deles caminharam sem calçado em caminhos não muito convidativos a caminhar descalço. Foi uma experiência incrível a oportunidade de viver um dia com estas crianças e sentir a felicidade que tomava conta deles quando lhe era colocado um chapéu escutista na cabeça, ou tiravam uma foto ou davam a mão a um escuteiro para caminhar juntos. Fiquei impressionado quando larguei por momentos a mão da criança que me acompanhava para tirar uma foto e quando olho para ela, a criança estava com o seu braço levantado a espera que de eu lhe pegar novamente na mão. Durante o trilho assistimos a uma demonstração de um grande carácter e responsabilidade destas pequenas crianças, para atravessar um ribeiro era necessário caminhar através de um tronco a servir de ponte, foi então que ficamos todos tocados quando nos apercebemos que a criança mais velha talvez com uns 10 anos, atravessou com os mais pequenos às costas e voltava para trás para trazer outro e aos maiores ajudou a atravessar pela mão, um a um, apesar da tenra idade não deixou de assumir a responsabilidade e ajudar as outras crianças atravessar em segurança a dita ponte. Toda a magia desta actividade foi transmitida por estas crianças que caminharam todo o dia connosco com quem dividimos o nosso almoço, caso contrário não iriam almoçar.
Depois do trilho, ao chegar novamente à aldeia foi possível verificar nos miúdos uma enorme felicidade pelo dia passado, mas ao mesmo tempo a tristeza de nos ver a entrar no autocarro e partir, possivelmente a pensar que dificilmente terão um dia igual nos próximos anos.
No dia seguinte seguimos num autocarro apenas com IST’s para fazer uma visita a vários locais onde os caminheiros têm feito serviço e visitas. Começamos pela visita a uma das maiores fábricas de chá de seguida visitamos algumas escolas onde os caminheiros fizeram serviço tal como, pinturas, juntar madeira para cozinhar, brincar com as crianças, etc.
Destas escolas destaco uma escola especial para miúdos deficientes, uma para miúdos surdos e uma outra onde todos os alunos são escuteiros.
De seguida ainda houve tempo para visitar umas belíssimas quedas de àgua antes de regressar a Embu.
No ultimo dia em Embu, o dia 31 de Agosto passei em campo. Todos os dias ficavam 2 unidades em campo enquanto as outras saíam para actividades de serviço ou expedição ou visita.O dia em campo era vivido com vários jogos entre os caminheiros como o futebol, voleibol, rugby, xadrez, damas, etc e com alguns workshops de artesanato local onde os caminheiros podiam aprender a fazer fios e pulseiras e ainda bolsas em corda e lã.
O ponto alto do dia foi quando por volta das 17 horas 2 tribos locais nos presentearam com danças típicas com os seus trajes. Durante a noite houve o fogo de conselho para todos os elementos.
No dia 01 de Agosto tivemos um dos dias mais emocionantes de todo o Moot, chegou a nossa vez de ir até Nyeri, cidade onde está sepultado Baden Powell. Tivemos a felicidade de visitar o cemitério e estar perto do túmulo onde está sepultado B.P. virado para o Monte Quénia a pedido do próprio. Após um curto percurso a pé fomos a Paxtu, a última morada onde morou B.P. e onde escolheu para falecer.
Foi sem dúvida emocionante estar perto do túmulo de B.P. e conhecer a última morada em vida de B.P. o que fez deste dia o mais especial de todos os dias do Moot.
Depois desta emoção regressamos a Rolland Camp onde reunimos no local que tínhamos preparado antes para celebrar a eucaristia dominical presidida pelo Sr. Padre Rui. Durante a viagem podemos ver algumas realidades de cidades pelas quais passamos.
Ao ter conhecimento de que iríamos celebrar foram vários escuteiros de outros países a juntar-se a nós na celebração. Foi uma eucaristia celebrada em Português e Inglês com a presença de um padre Nigeriano que também se encontrava no Moot.
Os dias seguintes ao regresso a Rolland Camp os caminheiros foram divididos em diversas actividades, alguns em campo com ateliers de pioneirismo, artesanato, danças, ritmos, tendas para dar sangue, do teste da SIDA, etc e outros fora dele com visitas a museus, safaris a pé na reserva natural de Nairobi, etc.
Um dos workshops presentes e nos quais participei era um grupo de escuteiros com o nome “Most Primitive Scouting Experience” onde ensinavam algumas técnicas de sobrevivência em campo tal como construções, abrigos, fazer fogo, colheres a partir de pedaços de troncos de madeira e ainda copos a partir de cocos (o s últimos três eram os que estavam em funcionamento), no qual tive a oportunidade de fazer o meu próprio copo de coco.
Um dia diferente foi o 04 de Agosto, a manha começou um pouco agitada devido ao importante referendo nacional que decidia a alteração à constituição da república do Quénia.
Com receio de ocorrer algum motim ou revolta e o facto de o Moot ter representantes de todo o mundo e poderia ser visto como um bom meio de atrair a atenção de todo o mundo, fez com que a segurança fosse reforçada e o plano de emergência revisto de forma a que estivessem todos preparados para qualquer emergência. Nesse mesmo dia durante a tarde foi a altura de todos os contigentes mostrarem o que de bom se faz nos seus países. O nosso stand foi decorado com xailes minhotos e galos de Barcelos e começamos por ter uma bancada onde se podia estampar manualmente o logótipo do contigente português e gravar a quente em couro e como gastronomia um delicioso arroz doce e mais tarde uma sopa de feijão e ainda uma sopa da Avó. Quando chegou a altura de apresentar o nosso contigente, os caminheiros tocaram, cantaram e dançaram uma rapsódia de músicas populares portuguesas e acabaram a apresentação com a musica escutista “Irei ficar”. A nossa apresentação correu muito bem ao ponto de o nosso stand ser o último a fechar e com a estampagem a ter uma enorme procura por parte de todos os caminheiros dos outros países de tal forma que apenas podemos estampar para os portugueses à noite depois do jantar.
A manha do último dia ficou destinada aos contigentes, no nosso caso optamos por reunir todos os contigentes de língua portuguesa que estavam presentes no Moot. Angola, Brasil, Moçambique e Portugal reunidos fizeram uma avaliação do Moot que estava prestes a terminar e ainda para reflectir, debater ideias e lançar desafios para a CEL (Comunidade Escutista Lusófona) que existe mas pouco divulgada, uma vez que alguns dos escuteiros presentes nunca tinham ouvido falar.
Durante a tarde seguiram-se as festas de encerramento do 13º World Scout Moot 2010 com várias apresentações de danças e músicas de vários países Africanos.Houve oportunidade para ouvir o hino e o convite para o Jamboree 2011 na Suécia e assistir à passagem de testemunho ao Canadá que irá organizar o próximo Moot. Chegava assim ao fim o 13º World Scout Moot
Pós Moot
Depois do encerramento do dia anterior hoje foi dia de partida para a maioria dos contigentes, excepto quem iria ficar para o pós Moot, como era o nosso caso, 14 portugueses que se aventuraram por mais uma semana. Os IST’s que se mantinham em campo foram divididos em 3 equipas de trabalho para limpar o recinto, arrumar cadeiras e desmontar tendas de apoio por todo o campo. Depois do almoço partimos para a capital Nairobi para explorar um pouco mais o centro da cidade até chegar a hora de ir jantar ao restaurante Carnivoro, um restaurante que aparece na lista dos 50 melhores restaurantes em todo o mundo, tivemos a companhia de amigos das Honduras, da Malásia e da Eslovénia.
Durante esta semana tivemos a oportunidade de assistir a enormes momentos de rara beleza que a natureza nos proporciona um pouco por todo o Quénia, visitamos as reservas de Masai Mara,
Lago Nakuru,
Lago Bogória,
Lago Baringo e o lago Naivasha
e ainda o Hells gate.
Durante todas estas visitas foram vários os animais que tivemos o prazer de observar no seu habitat natural, milhares de gnus e flamingos, diversas aves, zebras, búfalos,girafas, leões, abutres, avestruz, hipopótamos, crocodilos (estes no rio Mara), lagartos, chitas, Rinocerontes, javalis, hienas e ainda a sorte de assistir a um momento raro, segundo os guias. Vislumbramos um belo leopardo (animal raro de se ver) que caminhou árvore abaixo até se esconder na vegetação
No meio de tantas aventuras, um rinoceronte, animal possante ainda nos provocou um pequeno susto quando correu em direcção à nossa carrinha e graças à atenção do nosso guia conseguiu desviar a carrinha, no entanto, podemos verificar depois que não era com o objectivo de nos atacar mas, sim de afastar um outro macho que estava atrás da carrinha e se aproximava da sua fêmea e cria.
Tivemos também a oportunidade de viver uma experiência única, a visita de uma aldeia Masai. Os Masai são os povos de uma das maiores tribos existente no Quénia, durante a visita eles cantaram e dançaram para nós, fizeram fogo de uma forma primitiva, mostraram a aldeia e ainda visitamos a escola. Impressionante a forma como eles vivem, casas sem condições, os animais a morar dentro de casa, relatos impressionantes de ataques à aldeia de animais ferozes como o leão, realmente uma forma bem diferente a primitiva.
No dia 15 de Agosto chegamos a Lisboa por volta das 13h. Foi o fim de um sonho, para trás ficam 3 semanas incríveis com experiências únicas e inesquecíveis, locais fantásticos, pessoas maravilhosas e o contacto com a Natureza, os animais e sem dúvida a grande emoção de estar junto do Túmulo de Baden Powell, a última morada do nosso grande chefe!
Hakuna Matata
Algumas palavras em Suaíli, o idioma mais falado no Quénia além do Inglês.
Não há problema - Hakuna Matata
Olá – Jambo
Vem cá – Kuja
Vamos – Twende
Dormir – Lala
Nós – Sisi
Prato – Sahani
Copo – Kikombe
Vinho – Devai
Beber – Kunyua
Bom/Boa – Nzuvi
Noite – Usiku
Tu – Wewe
Bonito – Mrembo
Moto – Pikipiki
sábado, julho 24, 2010
Jornal Servir - 16ª Edição
terça-feira, maio 25, 2010
Jornal Servir - 15ª Edição
sexta-feira, abril 23, 2010
À descoberta da Cidade de Granito
A actividade teve inicio na 6ºfeira pelas 22h00, sendo a Sede o nosso ponto de encontro. Aqui, pernoitamos e pelas 08h00 da manhã partimos em direcção ao Gerês.
Chegamos então ao nosso destino, por volta das 10h30, onde as paisagens deslumbram qualquer um! Iniciámos o nosso trilho! Este percurso magnífico é circular e tem como ponto de partida Covide que, a 590 metros de altitude, é praticamente o ponto mais baixo do trilho. Ao longo de todo o caminho encontramos enormes blocos de granito, alguns deles com fracturas impressionantes e admiráveis. Neste trilho, à excepção das zonas mais baixas onde se encontram algumas paisagens, abundantes em carvalhos, a vegetação é rasteira, constituída especialmente por urze, tojos e fetos.
No ponto mais alto, a 870 metros, encontra-se a justificação para a designação deste trilho, um povoado forte da Idade do Ferro de nome Calcedónia e presumivelmente de ocupação romana no qual se destaca uma imponente fenda entre duas rochas que com maior ou menor dificuldade conseguimos chegar ao topo de onde obtivemos uma visão de toda a paisagem circundante.
Eram então 4h da tarde, e entre peripécias e medos acabamos o nosso trilho. De seguida fomos lanchar e tomamos rumo para o S. Bentinho da Porta Aberta.
Depois de terminado o desafio e das expectativas terem sido superadas, regressamos a casa por volta das 18h00. Foi uma actividade interessante, cansativa mas aliciante que acabou por ser bom, não só pelo encanto das paisagens mas também pelo convívio entre escuteiros!
segunda-feira, abril 19, 2010
sexta-feira, março 19, 2010
Acção e Solidariedade para com o HAITI!!!
quarta-feira, março 10, 2010
Jornal Servir - 14ª Edição
sexta-feira, março 05, 2010
quarta-feira, março 03, 2010
"Acção e Solidariedade para com o HAITI"
Para o efeito, irá promover a realização de uma caminhada desde a Vila de Caldas das Taipas até à Cidade de Guimarães, no próximo dia 14 de Março de 2010, com partida prevista para a 09:00 horas e chegada às 11:00 horas, finda a qual se realizará uma eucaristia em sufrágio pelas vitimas da catástrofe. A concentração será no fundo da Avenida Rosas Guimarães, junto à entrada do parque de Caldas das Taipas pelas 08:00 horas.
Todas as pessoas que se dispuserem a participar só terão de fazer a sua inscrição, (por apenas 5,00 €uros) nos agrupamentos do círculo Norte (clique em cima da imagem para ver cartaz), sendo-lhe entregue no acto da inscrição um crachá identificativo da caminhada, que deverá usar na data programada.
Solicita-se ainda que cada participante traga vestida uma peça de roupa branca (que poderá ser uma t-shirt, camisola ou casaco).
Contamos com a vossa ajuda, para fazermos desta actividade um grande apoio para ajudar este povo.
AJUDE-NOS A AJUDAR!!!!!
Sempre Alerta Para Servir
Miguel Cardoso – IV Secção Círculo Norte
terça-feira, março 02, 2010
Formação nos Bombeiros das Caldas das Taipas
O inicio desta actividade, estava previsto para as 13:30 mas como alguns bombeiros tiveram de sair em emergência, devido ao mau tempo que assolou a nossa cidade, a actividade atrasou uma hora.
No inicio, todos os agrupamentos foram para o auditório do quartel dos bombeiros para assistir a um pequeno filme onde dava-nos a conhecer um pouco da historia dos Bombeiros e algumas das suas actividades que estes realizam, no fim do filme os agrupamentos foram divididos em 3 grupos para darmos inicio as actividades.
A primeira actividade foi como ajudar uma vítima em PCR (Paragem Cardio Respiratória), onde aprendemos a como abordar a vítima e como ajudar a vítima fazendo as compressões e como utilizar as máscaras correctamente, desta primeira actividade o mais importante a reter é que as compressões são o meio mais eficaz para ajudar a vitima e que mais vale fazer as compressões e partir as costelas a vitima do que não fazer.
De seguida passamos para outra actividade que consistia em como tirar uma vítima encarcerada de um veículo e quais os equipamentos que são necessários para este fim, desta actividade o mais importante a reter foi que a vítima tem que estar sempre imóvel e que o mais importante é segurar na cabeça da vitima.
Por fim passamos para a última actividade onde aprendemos como colocar uma vítima na maca para depois ser transportada sem que sofra qualquer dano.
Antes de nos irmos embora ainda fomos conhecer os carros dos bombeiros quais as suas funções, para que tipo de emergências são usados e que tipo de equipamento medico tem para ajudar as vitimas.
Por fim e para finalizar a tarde, todos os agrupamentos juntaram-se no largo da feira onde tivemos um lanche convívio preparado pelos chefes dos clãs presentes.
Estiveram presentes os caminheiros Carlos Neves e Carlos Guimarães e o dirigente Miguel Cardoso
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
Comemoração do dia de S. Paulo 2010
Após o almoço, com os projectos expostos, seguiu-se a votação da qual saiu a vontade dos caminheiros do círculo Norte de organizar uma caminhada em Solidariedade com as vítimas do Haiti, projecto apresentado pelo clã de S. João de Ponte.
O nosso clã esteve representado pelos caminheiros Carlos Neves, Sofia Pereira, Vera Macedo e o dirigente Miguel Cardoso.