Este blog foi criado para que o Clã 77, do Agrupamento 323 de Santa Eufémia de Prazins,
possa partilhar todas as caminhadas rumo ao Homem Novo

sábado, dezembro 25, 2010

FELIZ NATAL

O clã 77 deseja a todos os amigos um Santo e Feliz Natal.




Os números sorteados no Cabaz de Natal foram:


1º Prémio: 86


2º Prémio: 214


3º Prémio: 80



sexta-feira, dezembro 10, 2010

Dravim 2010

E tudo começou cerca das 20h do dia 1 de Outubro de 2010, afinavam-se os últimos preparativos para partir rumo à Drave (base nacional da IV secção). Este ano os aventureiros eram os seguintes (Chefe: Miguel Cardoso, Caminheiros: Xavier Ribeiro e Carlos Neves e o Pioneiro: José Silva).

A aventura este ano era redobrada, pois para além da euforia de mais uma ida à Drave, havia uma loucura ainda maior, chegar lá no nosso Jipe UMM.

E tudo nos seus lugares, malas bem carregadas e Jipe bem afinado, lá nos metemos ao caminho. Bom ambiente, muita conversa, muitos petiscos e muita música (de referir que o nosso pioneiro fez questão de levar uma banda sonora, de fazer inveja a muitas máquinas que ai andam na estrada), foram a nossa maior companhia durante a viagem.

Durante o caminho fizemos 2 paragens, com a desculpa de parar o Jipe para descansar um pouco, mas o principal motivo eram mais uns momentos de convívio, mais umas piadas e mais uns momentos de boa disposição. Isto sempre com a companhia de uns bons petiscos, como é claro, tínhamos que ter a barriga bem cheiinha para pensar bem. É importante salientar que fomos pela estrada nacional, desconhecida por todos, com a importante ajuda de um mapa e de um grande GPS que o caminheiro Xavier Ribeiro levou, mas que na verdade só nos confundia no inicio, depois salvou-nos o nosso chefe da caminhada, também um chefe tem que fazer sempre valer o seu valor e salvar-nos em horas de sufoco. Eh eh!

E por caminhos ora bons, ora fracos, ora escuros, ora apertadinhos lá chegamos ao alto da montanha, um dos sonhos estava quase concretizado, a chegada ao pórtico da Drave num Jipe do Clã. Só faltava descer, o objectivo estava mesmo ali perto, depois de chegar a S. Pedro do Sul, mais propriamente algures entre a Serra da Freita e a Serra de São Macário, concelho de Arouca, era o momento de descer, tracção e lentas ligadas e ai vamos nós. O nosso Jipe portou-se muito bem e rapidamente chegamos ao pórtico, já o relógio marcava 3h da manhã, e confesso que com alguma emoção aquele momento ficou registado, “já não importa que o Jipe suba” comentava-se entre nós, o importante era que o sonho do nosso Clã estava concretizado, além de sermos poucos elementos, mostramos que com força, tudo se consegue. A prova estava ali bem presente.

Depois de mais um lanchinho, descemos a pé a parte que faltava ate chegar à Drave, montamos as tendas e ainda aproveitamos pata descansar um pouco, a viagem tinha sido divertida, mas também longa e o cansaço apertava, e no dia a seguir era preciso estar com as forças bem reforçadas.

Na manha do dia 2, começamos por escrever 2 dos sonhos que queremos concretizar num futuro próximo, que depois era colocado na “teias dos sonhos”, era este o tema de todo o Dravim.

Depois fizemos uns jogos mais dinâmicos, em que a cada elemento tinha que conseguir 3 fitas, de cores diferentes, fitas essas que se obtinham em troca da vitória da sua equipa nos jogos em que participava, que depois davam acesso as inscrições para os atlieres da tarde. Foi uma manha bem divertida, muitos dos jogos fizeram-nos lembrar a nossa infância (bola sem bola, mata, puxar a corda e ver quem passa a marca). Foi uma manha bem animada.

Depois fizemos as nossas inscrições para a tarde, sendo que os atlieres que escolhemos foram: artes circenses, linóleo e pintura.

As artes circenses consiste em fazer vários objectos com balões (flores, cães) e malabarismo com bolas, foi uma grande animação este atlier. Acho mesmo que o preferido de todos, então que o diga o nosso chefe.

O linóleo consistia em fazer tipo um cunho, que dava para usar como carimbo, sendo que o desenho foi todo feito por nos.

Na pintura o objectivo era depois de um momento de concentração, desenhar numa tela algo que sonhamos para o nosso futuro, e algo que nos caracterize.

No final foi tempo para lanchar e descansar um pouco da tarde, mais à noite foi altura de um jantar regional, cada um dos participantes levou algo típico da sua terra e depois foi tudo repartido entre todos. Foi um bom momento de convívio entre todos os participantes do Dravim, com musicas cantigas e muita conversa.

Tudo corria as mil maravilhas, mas ficou estragado em pouco tempo, eis que a coisa mais conhecida dos Dravim’s também quis marcar a sua presença este ano, e quem é? A chuva!

E este ano, mais que nunca, fez questão que todos soubessem que ela estava bem presente, foi uma noite muito complicada, estava tudo molhado e foi difícil dormir. Logo pela manha foi dada a mensagem que a actividade estava cancelada e as pessoas podiam subir, porque não haviam condições para continuar. Estava tudo inundado, o rio, que ainda à poucas horas estava seco, estava quase a saltar fora, sem dúvida um grande desalento.

E começamos a subir, em certas alturas quase com a água pelos joelhos, mas lá conseguimos chegar ao pórtico. Depois talvez, pelos elogios que teve, o nosso Jipe decidiu pregar uma partida e fez-se esquisito para pegar. Foi um momento um pouco complicado, pois o vento era mesmo muito forte, e a chuva ate doía a bater no corpo, tínhamos que nos segurar bem, senão bem que o vento nos empurrava. O clima estava irreconhecível.

Depois de alguma insistência, lá conseguimos que o Jipe pegasse (de louvar o espírito do nosso pioneiro, que teve uma postura fantástica, e ajudou muito naquele momento, que se revelou um pouco assustador, pela chuva, vento e frio), e subimos então a montanha, ajudando com o transporte das mochilas do pessoal que encontrávamos, a pé, pelo caminho acima.

Quando chegamos a S. Pedro do Sul fomos ter aos Bombeiros, onde trocamos a roupa, almoçamos e preparamo-nos para a viagem de regresso, que seria longa e complicada, pois a chuva e o vento fazia-se sentir por todo o lado.

Como o Jipe foi posto a trabalhar a custa na Drave, algo estava estragado algures no motor de arranque, e depois de umas tentativas para o ligar, lá veio o pronto de socorro que tratou disso em pouco tempo.

E com tudo preparado, lá saímos de S. Pedro do Sul, com o espírito bem preparado para a viagem. Viagem essa que correu muito bem, três horas e meia depois de sair de S. Pedro do Sul estávamos a chegar à nossa terra. O nosso Jipe depois de nos pregar uma partida, decidiu desculpar-se e proporcionar-nos uma grande e tranquila viagem, que nem teve paragens.

Eram cerca das 20:30h quando chegamos a nossas casas, após ter vivido um fim-de-semana com muita diversão, muita entreajuda, muita adrenalina e muita aventura. Foi uma actividade em que participamos elementos de varias idades, mas em que nos mostramos preparados para superar muitas das dificuldades que passamos, foi uma boa equipa.

Regressamos ao nosso quotidiano, com o lembrança que quando existe um esforço de equipa tudo se consegue, e que sem duvida o escutismo é uma escola de preparação para a vida, e que nos ajuda a aprender a ultrapassar situações adversas e complicadas, sempre com um sorriso na cara, por vezes nem com as pernas se pode, mas se a pessoa do lado conta uma piada e me mostra optimismo, já não me deixa desistir e já me levanta o espírito.

E por lá ficaram os nossos sonhos, na teia de sonhos da nossa Drave, resto-nos esperar que sejam concretizados. Porque a vida é isso mesmo, uma luta para que os nossos sonhos sejam uma realidade.





quinta-feira, dezembro 09, 2010

Jornal Servir - 18ª Edição

Já se encontra disponível o nº 18 do Jornal "SERVIR". Deixamos aqui a capa e lembramos a quem estiver interessado em receber o jornal em casa, que entre em contacto.